[RESENHA] Transformada + Momento Submundo

Posted by Sarah Charles on outubro 15, 2015 in #MomentoSubmundo, Resenha,

Olá, nerdys!

Tudo bem com vocês? Eu estou feliz demais da conta! Uma semana sem aula está me ajudando muito a organizar minha vida, uma pena é esta semana já estar acabando. :( Percebi estes dias que tenho de parar com a mania de blogueira de goodies/html, de escrever tanto sobre um grande nada na introdução. Vou mudar isso daqui a uns dias, ok? Huehue' 

Hoje vim aqui falar do livro Transformada, de Morgan Rice. O livro conta a história de Caitlin Paine, uma menina de 18 anos que mora com a mãe e o irmão mais novo, Sam. Caitlin e sua pequena família vivem se mudando, sem uma razão aparente (o.o) até que chegam à Nova York. A garota começa a enfrentar a escola pública, um caos, coisa com a qual ela não está acostumada. 

Desde sempre, ela se sente como se fosse diferente. As pessoas a encaram, não admirando mas com um tipo de dúvida nos olhos. Com seus 1,67, mais velha que os outros alunos e cabelos e olhos castanhos, ela tinha que ser normal. Ou não. 

"Existia alguma outra coisa. Ela tinha algo que fazia as pessoas olharem duas vezes."

No novo colégio, Caitlin conheceu Jorah, um menino quieto que adora a viola. Logo de cara, ela já se vê apaixonada por Jorah, pensando nele o tempo todo, sentindo sua falta, conversando, etc. Neste mesmo dia, enquanto voltava para casa sozinha pelas ruas escuras e pichadas, ela se depara com uma briga. Quatro garotos mais velhos batiam em outro, num beco. 

"Ela nunca havia visto nada como aquilo."

Os garotos mais velhos batiam e socavam o menino, indefeso e encurralado. Foi quanto um dos garotos mais velhos jogou uma viola no chão e quebrou-a, Caitlin reconheceu. O garoto que estava apanhando era Jorah. Sem nem mesmo pensar, a menina resolve "desafiar" os quatro garotos grandes e eles miram sua raiva nela, que sai correndo. Quando chega por fim a um beco sem saída, a transformação ocorre. Caitlin não sabe como nem de onde vem a raiva que a consome e, de um modo interessante, acaba com os quatro garotos.

Logo de cara, já preciso dizer que achei o modo como a autora contou certas partes um pouco artificial demais. Sei que, quando se trata de ficção, tudo é artificial. Mas cá pra nós, tudo tem limite. Achei que, ao explorar o mundo vampiresco, a autora tentou enfiar um pouco daquele "misticismo" e, infelizmente, falhou. Em algumas cenas, ela poderia ter explorado mais do mundo, descrito melhor as cenas de ação. 

Numa noite, quando vai a um concerto com Jorah, os instintos de vampira de Caitlin afloram e ela não consegue controlá-los. Ela acaba se alimentando do cantor principal do concerto, uma estrela russa da música. Assim que o faz, além de desencadear a raiva dos humanos, a garota acaba infligindo uma lei do Clã Blacktide, matando um ser humano publicamente em seu território. Caitlin então se vê no meio de uma batalha entre dois clãs vampíricos, um do bem e outro do mal. Conhece também o vampiro Caleb, que possui mais de mil anos de idade. É um amor instantâneo (?) e avassalador, enquanto ela não deixa de amar Jorah (?).

"Meu clã é tudo o que eu tenho. Eu amo você."

Outra coisa que tenho a criticar é o romance. Por mais livros que eu já tenha lido de amor platônico ou amor a primeira vista, não consegui encaixar Transformada nestes. A personagem principal acaba de conhecer os sujeitos e, mesmo sem trocar uma palavra com eles, já se sente no direito de cobrá-los um "eu te amo". Para mim, isso não é bem um romance. Faltou aquela interação entre os personagens, a famosa troca de olhares, as jogadinhas, etc.

A religião dos vampiros, dos dois clãs, falam sobre a chegada de um Messias, um vampiro que os dará a vitoria na versão deles do Apocalipse. Mais uma vez, digo que a história tinha de tudo para ser perfeita, um romance com aquela ação toda do mundo dos vampiros. Mas, infelizmente, creio que a autora não conseguiu. Com suas aproximadamente 129 páginas, acho que a autora não conseguiu nos prender ao livro. O final, então, me deixou extremamente magoada. Uma obra que já estava com muitas pontas soltas e acabou com as pontas ficando mais soltas ainda. Mesmo sabendo que há uma continuação, Morgan não soube terminar o primeiro livro de um modo instigante (pelo menos não para mim). 

De todos os pontos que citei negativamente, a única coisa que eu realmente gostei na obra foi a facilidade com que a autora consegue narrar diferentes diferentes personagens em capítulos alternados. Há capítulos de Caitlin, de Jorah, de Kyle e até mesmo da detetive. Mesmo mudando constantemente a quem o capítulo se refere, ela soube muito bem não nos deixar confusos sobre quem estava sendo 'visto' por tal capítulo.  

A única coisa que me anima a ler o próximo livro é ver se a confusão feita pela autora no primeiro melhore. Não gostei do primeiro livro, embora, como já disse, creio que a história podia ser melhor trabalhada e daria um livro magnífico. 

E vocês? Já leram este ou algum outro livro de Morgan Rice? O que acham? 

...

Momento Submundo

E aí pessoal, cá estou eu de novo. Ia postar a resenha sozinha mas, antes, precisava fazer um anúncio que é bem pequeno e não merece postagem específica. Durante este resto do mês de outubro e pelo mês inteirinho de novembro, estipulei a mim mesma uma meta: ler determinada quantidade de livros que contenham membros do submundo (vampiros, fadas, demônios, lobisomens, bruxas e afins), sendo estes livros de terror ou não.

Quem quiser participar, fazendo tal coisa em seu blog, esteja à vontade. Só peço que deixe o link aqui do blog para mostrar quem iniciou o projeto e tal. E, claro, se você for participar, vou querer que me mande os links seus. 

Bom, o projeto consiste em estipular certa meta e alguns títulos de livros que contenham estes seres do submundo, mesmo que tais não sejam os personagens principais. Ao longo do período final de outubro e novembro, o blogueiro(a) deve ler tais livros e postar a resenha no blog. Se quiser, divulgar tal postagem com a #MomentoSubmundo. 

O intuito do projeto é divulgar a literatura de fantasia para pessoas que, na maioria das vezes, tem certo preconceito com tais obras. A minha listinha irei postar na fan page do blog  (link na sidebar). Simbora!