[RESENHA] Dezessete Luas - Margaret Stohl & Kami Garcia

Posted by Sarah Charles on agosto 25, 2015 in Resenha,

"A maldição está em cada beijo... E aquele pode ser seu último dia juntos."

Como estão meus leitores amados? Eu estou bem, com a cabeça fervilhando com várias ideias, tanto como blogueira como  pessoalmente. Mas dessa vez não estou esperando nada! Minhas amigas me deram um empurrão e eu já estou pronta para fazer tudo o que tenho vontade. Talvez na próxima postagem eu já apresente para vocês o quê tenho em mente. Minha cachorrinha melhorou, graça aos deuses, e está sentada bem do meu lado, me observando digitar. Amor demais <3 

Hoje vim aqui para resenhar o segundo volume da série Beautiful Creatures, de Margaret Stohl e Kami Garcia. O primeiro volume eu já resenhei aqui no blog (clique aqui) e só tenho elogios para as autoras! Me encantei por demais na escrita delas. A resenha vai ter alguns spoilers bobinhos do primeiro livro!

Dezessete Luas vai dar continuidade á história de Ethan e Lena. Após a morte de seu tio Macon Ravenwood, Lena começa a agir de forma diferente com todos à sua volta, principalmente com o namorado. Sem contar, é claro, a mais nova rede de proximidades da garota: John Breed, um Incubus com olhos de Conjurador da Luz; e Ridley, sua prima, uma Sirena. A garota agora prefere a companhia de John do que a de Ethan e anda agindo de forma diferente, com o modo de agir de sua prima. 

Novamente narrado em primeira pessoa pelo Ethan, temos uma história com o mesmo tema do primeiro livro, novos personagens e os personagens antigos ainda mais carismáticos e apaixonantes. As autoras conseguem fazer-nos encantar até mesmo pelos vilões! 

"His dictis, solutos est."

O livro começa no enterro de Macon Ravenwood. Após morrer na noite da décima sexta lua de Lena, o Velho Ravenwood passou dessa para melhor graças ao próprio irmão, Hunting. Mas não é nisso que a garota Conjuradora acredita. Na mesma noite, Serafine, sua mãe, matara Ethan e ela usou o Livro das Luas para trazê-lo de volta a vida. 

"Deu uma vida, e levou outra. Um tipo diferente de troca."

E, como na mesma noite, Macon voltou, pensou que aquilo era um dos preços do Livro das Luas. Ela matou o tio para salvar Ethan. Era assim que pensava e assim que se culpava. Com o peso da culpa e o peso de sua décima sétima lua chegando para forçá-la a escolher Trevas ou Luz, Lena embarca numa viagem maluca com John e Ridley para a chamada Grande Barreira, o lugar onde os dois mundos se encontram. 

Enquanto isso, Ethann está vendo o mundo de outra forma. Agora ele conheceu Olivia, a garota que sua tia Marian está treinando para ser uma Guardiã. Aquilo que era para ser somente uma amizade com a colega de trabalho acaba despertando alguns sentimentos em Ethan. Olivia é diferente, uma nerd consagrada, curiosa e carismática. E, o mais importante: é Mortal como o garoto. 

Quando Ethan volta a ter visões, tanto de Macon como de Lena na certa viagem, descobre que é um Obstinado, um humano ligado a um Conjurador. Sua tia Marian dá a ele o Arco Voltaico, a única arma capaz de prender um Incubus e então ele, Olivia, Link e a gata Lucille partem para uma missão para salvar a garota Lena, mesmo sem ela querer ser salva. 

"Dezessete luas, dezessete anos

Conheça a perda, mantenha os medos

Espere por ele e ele aparece

Dezessete luas, dezessete lágrimas..."

O livro agora trás a nós uma narrativa impressionante, cheia de mistérios e impossível de parar de lê-la. Tornando também a resenha cada vez mais difícil de ser feita, qualquer detalhe a mais desencadeia o desenrolar da história toda. Desde a morte de Macon, a falecida mãe de Ethan, Lena, Serafine, Amma, Link e os mais novos personagens: Abraham Ravenwood e John Breed. 

O que mais me interessou nessa obra foi a atenção especial que a autora deu para os personagens que, no livro anterior, eram secundários. Alguns, como Link e Ridley, passaram de certo modo a fazer parte do núcleo dos principais. Gostei demais do envolvimento, da história. Ela não tem furos, não deixa aquilo cansativo e, mesmo com a narrativa em primeira pessoa, não deixou faltar nenhum ponto. Minha nota não podia ser mais nem menos que 10. Recomendo, adorei! <3 E estou ansiosa para ler o próximo volume. Espero que tenham gostado da resenha! Fora que o livro também nos apresenta bastante de latim, a língua morta. E vocês? Já leram? O que acharam? 

"Loca silentia!"