[RESENHA] Dezesseis Luas

Posted by Sarah Charles on maio 28, 2015 in Resenha,

Olá, meus leitores!

Como estão? Eu sumi, sim, sumi. Mas isso não é novidade, afinal, ocasionalmente eu deixo o blog ao som de grilos. Dessa vez não tem justificativa alguma, foi simplesmente preguiça mesmo. Como perceberam, eu troquei o layout do blog por um layout free, justamente por já ter enjoado daquele anterior. Como sempre, com o novo layout vêm mudanças na formulação da postagem: sem imagem de início de post. O motivo? É o mesmo de eu não ter feito um layout eu mesma, ou seja, o motivo é que estou sem nenhum programa de edição. E eu odeio o paint!  Então, acostumem-se a ler mais, kkkk' Chega de enrolação! Hoje vim aqui para contar sobre o livro Dezesseis Luas, de Margaret Stohl e Kami Garcia. 

Vou começar a resenha dizendo que é a primeira vez que leio um livro em que quem é o personagem principal é o um menino. Bom, Ethan Wate é um garoto de aproximadamente 16 anos que vive na pacata e religiosa Gatlin. Sua mãe morreu e o pai vive (literalmente) trancado em um escritório. Quem sempre cuidou do menino, como uma segunda mãe, é a criada Amma, uma suposta "vidente" muito supersticiosa que mantém o garoto com uma educação rigorosa. Sabem aquelas pessoas que acreditam que se pisar na linha da cerâmica, morre? A Amma é quase isso, só que de um modo mais simples. Por toda casa, têm bonecas e amuletos de ossos espalhados.

Há meses, Etham tem o mesmo sonho: uma garota está caindo e ele tenta segurá-la. É como se, caso ela cair, uma coisa terrível acontecerá com ambos. O problema é que ele não consegue segurá-la e sente a pior dor do mundo, a dor da perda. Quando acorda do sonho, suas unhas e sua cama estão cheias de terra, a mesma terra do buraco em que a garota caia. Limão e alecrim, o cheiro ainda em seu nariz.

Primeiro dia de aula. O assunto da cidade inteira é Lena Duchannes, a sobrinha do velho Ravenwood. Macon Ravenwood pertence à família geradora de Gatlin e é julgado pela população por não ser "visto" nas ruas por mais de 20 anos. Numa cidade em que ser "diferente" é o mesmo que "não ser de Deus", Lena rapidamente e instantaneamente foi jogada para escanteio. Exceto, é claro, por Ethan. Não seria surpresa nenhuma que os dois se apaixonassem, não é mesmo? Então, vamos juntar o óbvio ao inesperado: Lena é a garota dos sonhos de Ethan e, com ela, tem uma história completamente fora do comum.

Há muito tempo, Gatlin fora fundada por Conjuradores. Os Conjuradores são como "bruxos" ou "feiticeiros", que tem poderes completamente inusitados. A história diz que, somente ao completar dezesseis anos um conjurador escolhe se vai fazer parte do grupo das trevas ou da luz, exceto na família de Lena, onde os conjurados não têm a menor ideia de que lado são até completarem os dezesseis. E Lena está prestes a completar seus dezesseis! O problema é que tudo indica que Lena fará parte das trevas, o que, obviamente, não é uma coisa boa.

Diante dessa confusão toda, Lena e Ethan enfrentam um "pequeno" problema: ao acharem um medalhão no chão da propriedade de Greenbrier, toda vez que os dois o tocam, têm uma visão. Uma visão da guerra que houve em Gatlin, tudo pelos olhos da pequena Genevieve, uma conjuradora que lançou sobre todas as mulheres da família Duchannes a maldição de não poder escolher de que lado fiaria após os dezesseis anos.

Mesmo no meio de uma batalha com sua família e consigo mesma, dá para acreditar que a autora ainda deixou páginas para o romance? Sim, isso mesmo. Eu, pessoalmente, achei o Ethan um palerma apaixonante e preparem-se para querer dar um tapa na Lena! O final é de arrasar e você com toda certeza vai adorar a maioria dos personagens, principalmente a Rithy <3 Um livro nota dez que vale muito a pena ler!